nunca se sabe o que nos pode passar pela cabeça

Vivo a procurar saber se estou vivo, se estou a sonhar, se vivo sonhando, ou se sonho vivendo. Não agito os comuns problemas existenciais do amor e da morte, apenas me coloco, sempre que posso, no lugar de observador. E, de certa maneira, sou quase feliz porque não pretendo sê-lo de qualquer maneira.
António José Costa Carneiro | Cria o teu cartão de visita

03/04/10

O Naufrágio da Luz

Numa ilha e num farol, onde o ambiente é assustador e claustrofóbico, conhecemos o palco de uma história vivida por um jovem que foi para lá trabalhar como faroleiro. O povo daquela ilha, que nunca chegamos a saber o nome, é muito estranho, completamente insensível ao amor e aos valores humanos. O jovem inicia o convívio com Mareika, uma jovem distante do povo local, aparentando um ar de abandono. Desenvolvem uma relação e aos poucos constroem os seus próprios sonhos. Depressa desejam sair da ilha. Por isso, conhecem as adversidades que se lhes apresentam, tanto pela inacessibilidade da ilha por mar (excepto em poucos dias por ano), como pelos ilhéus que tudo fazem para impedir que eles partam.

Hernán Neira
O Naufrágio da Luz


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