nunca se sabe o que nos pode passar pela cabeça

Vivo a procurar saber se estou vivo, se estou a sonhar, se vivo sonhando, ou se sonho vivendo. Não agito os comuns problemas existenciais do amor e da morte, apenas me coloco, sempre que posso, no lugar de observador. E, de certa maneira, sou quase feliz porque não pretendo sê-lo de qualquer maneira.
António José Costa Carneiro | Cria o teu cartão de visita

20/04/10

Talvez foder


No post anterior utilizei a palavra "foder" e resolvi meditar um pouco sobre ela. Assim...

Amor não se faz, vive-se. É um estado de alma. 
O sexo é que se faz. Ao fazer-se sexo pode haver amor ou não. 
Um dos grandes tabus da humanidade continua a ser o sexo. Mas o sexo não se destina só à procriação. As pessoa mais esclarecidas já encaram de outra maneira as questões relacionadas com dar e receber prazer. 
Normalmente, dizer "fazer amor" não choca tanto algumas pessoas como dizer " fazer sexo", por isso se utiliza mais a primeira expressão para as duas situações que são distintas. 
A meu ver, "fazer sexo" é "foder". 
"Foder" vem do latim vulgar "futere", ter relações com uma mulher e porque tem uma carga negativa muito grande (mas não devia ter) até é usada para insultar. "Vai-te foder" é um insulto e "Estou fodido" é uma auto depreciação. Isto, a meu ver, não respeita em nada as mulheres. 
Portanto, não deve haver nada de malicioso ou faltoso quando se pergunta a alguém: "Vamos foder?"
Talvez foder.
Eu prefiro, Talvez amar.
Se houver amor tem sexo incluído de certeza e as duas coisas juntas é que é bom. Se não houver sentimento então não é "Talvez" é simplesmente..."foder".
O que, por si só, também não tem mal nenhum. "Rais ma fodam" se eu não tenho razão. Pois claro!.

aj carneiro



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