nunca se sabe o que nos pode passar pela cabeça

Vivo a procurar saber se estou vivo, se estou a sonhar, se vivo sonhando, ou se sonho vivendo. Não agito os comuns problemas existenciais do amor e da morte, apenas me coloco, sempre que posso, no lugar de observador. E, de certa maneira, sou quase feliz porque não pretendo sê-lo de qualquer maneira.
António José Costa Carneiro | Cria o teu cartão de visita

25/04/10

25 de Abril. Sempre!

Ainda não é preciso lembrar que dia é hoje!
Felizmente.
Mas já faltou mais. Pouca gente se lembra de há quanto tempo aconteceu a revolução que nos trouxe a liberdade. 36 anos?!.Pode lá ser? Há tanto tempo assim?
Pois é. Passaram-se tantos anos e muitas esperanças desfeitas também. Aconteceu que a liberdade veio e foi-se embora quase toda pouco tempo depois. Apetece-me dizer isto. Tenho de dizer isto em meu nome porque sinto que os portugueses não sabem que estão a ser cozidos lentamente no óleo dos grandes interesses do capitalismo saloio de marca lusitana. Resta-nos, penso para mim, a sensação de que temos a liberdade que merecemos (pelas escolhas que fizemos ou não soubemos fazer) e não aquela que deveria ser nossa por direito divino ( ou coisa que o valha) distribuída à humanidade.
O que faz falta é animar a malta, o que faz falta. Dizia-se em 1974. Pode ser que não demore a necessária reanimação do espírito democrático, igualitário e libertador da revolução dos cravos que está moribunda há demasiado tempo.
A esperança é a ultima a morrer!.... (e eu até sei que é verdade isso porque conheço o casal Resende em que o marido já morreu e a Dona Esperança ainda é viva, felizmente)

Viva a Liberdade!
Porque...
25 de Abril Sempre!





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E depois do amor
E depois de nós
O Adeus
O ficarmos sós.

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