nunca se sabe o que nos pode passar pela cabeça

Vivo a procurar saber se estou vivo, se estou a sonhar, se vivo sonhando, ou se sonho vivendo. Não agito os comuns problemas existenciais do amor e da morte, apenas me coloco, sempre que posso, no lugar de observador. E, de certa maneira, sou quase feliz porque não pretendo sê-lo de qualquer maneira.
António José Costa Carneiro | Cria o teu cartão de visita

24/12/07

deixando atrás de si um rasto de mártires anónimos

A gente escreve porque vai morrer

O que resta é tentar levar a palavra à festa.

Certos livros destinam-se à criança que mora em todos nós.

Ponte entre a parábola e a realidade.

Quantos sentimentos diferentes podemos ter ao ver a chuva a cair da nossa janela?

Depende de tanta coisa.

Neste momento a chuva abrandou e um passarinho saltita entre os ramos de um arbusto. Não sei o seu estado de alma. Não me disse.

26/11/07

Mais vale falar por metáforas

Cordeiros com pele de lobo

Secar na raiz

A ultima coisa que eu escrevo é o inicio da história.

de vez em quando estreito a minha relação com as palavras e acontece nostalgia.

Quando atento melhor nas palavras fico confuso e calo-me.

Quando falo devagar e penso cada palavra logo emudeço.

retirado de algures

29/10/07

Damejar

damejar
(dama + -ejar)

v. tr.
1. Servir (a sua dama).
2. Cortejar, galantear.
v. intr.
3. Fazer de dama.

14/10/07

contra a caridadezinha

"solidariedade deve começar pelo respeito pela humanidade da pessoa"

retirado de algures

18/09/07

12/09/07

Fazer o morto à medida do caixão

Acho esta expressão muito interessante. Fica aqui para um dia me lembrar de escrever qualquer coisa.

07/09/07

O tempo tudo clarifica

" O tempo tudo clarifica e não há estado de espírito que se mantenha inalterado com o passar das horas"

Thomas Mann (1875-1955) escritor alemão 

03/08/07

Seja como for



O meu nome é AJ Carneiro e sou português do Porto. Lembrei-me de criar este blog para me exercitar na escrita e dar um destino a alguns dos meus pensamentos ocasionais que de outro modo se perderiam no espaço-tempo. É meu propósito também lançar uma antologia pessoal de textos de outros autores que fazem parte do meu ideário cultural complementando a tarefa com a selecção de outras matérias do meu agrado como por exemplo música e fotografia e por aí fora.. Não é meu desejo principal que este espaço se torne público mas também não me importarei em receber visitas, desde que venham por bem com a finalidade de trocar ideias e sabedoria sobre qualquer área da vida neste mundo. Com a idade que tenho ainda não sei nada de coisa alguma. Gosto de tantas actividades diferentes que chego a gostar ao mesmo tempo de um item e do seu oposto. Não sou especialista de nada, muito menos um generalista.  Já desempenhei algumas funções na sociedade mas neste momento não represento nada que valha a pena mencionar. Posso dizer que ando à procura de um novo caminho. Do que já tive, do que tenho ou do que desejo, falarei ou não, dependendo apenas da oportunidade para o fazer. Restará, talvez, apenas mencionar que tenho tido sonhos e que começo a tomar uma maior consciência da minha mortalidade. Contudo, até creio que isso da finitude da vida nem sequer tem importância. Desconheço o rumo que esta história vai tomar. Aviso, desde já, que tudo o que eu escrever aqui, principalmente sobre mim, pode ser pura ficção mas que não será coincidência qualquer tipo de semelhança com a realidade. Não valerá a pena cismar muito, somos como somos e o resto é nada. SEJA COMO FOR, adiante.


aj carneiro